As afirmações são as seguintes: 1. A palavra ensaio remonta, originalmente, ao século XVI, quando foi usada por Michel Eyquem de Montaigne, político, filósofo, escritor e cético francês, considerado o criador desse gênero. Por definição da própria expressão, ensaio se refere à tentativa, ao treino, ao teste, dentre outros termos do mesmo conjunto semântico. De acordo Montaigne, o ensaio seria um exercício livre do pensamento, do qual decorre seu caráter crítico e pessoal. 2. Francis Bacon, político, filósofo e ensaísta inglês, reivindicou o título de criador do ensaio, pois também contribuiu para que esse gênero se desenvolvesse. Mas, ao contrário dos textos de Montaigne, seus textos eram mais longos, objetivos e formais, a que se atribui uma das duas variações do gênero, a avaliação e a indagação. 3. Massaud Moisés (1987b, p. 227) apresenta duas ramificações do ensaio: o informal e o formal. O informal é exemplificado com a obra de Montaigne (Ensaios), marcado pela liberdade criadora e pela emoção. O ensaio formal caracteriza-se pela seriedade dos objetivos e da lógica do texto. É exemplo deste tipo o Ensaio acerca do entendimento humano, de John Locke. Massaud Moisés considera insuficientes tais características para distinguir um do outro, e destaca como características do ensaio formal: brevidade, serenidade (deixa de lado a polêmica e o tom enfático), uso da primeira pessoa. Além disso, o ensaio é problematizador. A alternativa correta é: V - F - V.
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