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Durante a primeira entrevista com um psicólogo, J.A.S, um adolescente de 13 anos, que foi levado ao consultório pelos avós, preocupados com o neto ...

Durante a primeira entrevista com um psicólogo, J.A.S, um adolescente de 13 anos, que foi levado ao consultório pelos avós, preocupados com o neto que está vivendo, atualmente, "uma guerra judicial entre os pais" (sic), revela que está enfrentando conflitos familiares intensos devido a separação de seus pais. Ele expressa sentimentos de tristeza, raiva e confusão, além de apresentar dificuldades de concentração e queda no desempenho escolar. O jovem manifesta o desejo de não compartilhar certos aspectos de sua vida familiar com seus pais, pois teme que isso possa agravar ainda mais as tensões entre eles e que não confia em psicólogos, pois em uma audiência para decisão da guarda, segundo os relatos de J., o profissional que o entrevistou antes "o dedurou" para o juiz e "seus pais ficaram muito bravos com ele". J tem dúvidas se "é burro" (sic) pelas dificuldades na escola e de como pode "agradar aos pais que vivem discordando de coisas a respeito dele" (sic). Ele começa a "gostar de um amigo da escola" (sic), que "me deu um selinho na boca no banheiro" (sic), mas por "questões religiosas dos pais está com muito medo" (sic). Como devemos elaborar esse processo de psicodiagnóstico e quais variáveis devemos considerar?

Respostas

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O processo de psicodiagnóstico deve ser elaborado com cautela e sensibilidade, levando em consideração as informações fornecidas pelo adolescente J.A.S. e seus avós. Algumas variáveis importantes a serem consideradas são: 1. Histórico familiar: é importante investigar a dinâmica familiar, a relação dos pais com o adolescente e a forma como a separação dos pais afetou o jovem. 2. Sintomas apresentados: é necessário avaliar os sintomas apresentados pelo adolescente, como tristeza, raiva, confusão, dificuldades de concentração e queda no desempenho escolar, para identificar possíveis transtornos emocionais. 3. Relação com os pais: é fundamental compreender a relação do adolescente com seus pais, suas expectativas e medos em relação a eles, bem como a forma como a separação dos pais afetou essa relação. 4. Relação com amigos: é importante investigar a relação do adolescente com seus amigos, suas preferências e interesses, bem como as questões religiosas que o afetam. 5. Experiências anteriores com profissionais de saúde mental: é necessário avaliar as experiências anteriores do adolescente com profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, para compreender suas expectativas e receios em relação ao processo de psicodiagnóstico. O psicólogo deve conduzir a entrevista de forma empática e acolhedora, buscando estabelecer uma relação de confiança com o adolescente. É importante respeitar a privacidade do jovem e garantir que as informações compartilhadas sejam mantidas em sigilo, salvo em casos de risco iminente à vida do adolescente ou de terceiros. O objetivo do processo de psicodiagnóstico é compreender as dificuldades enfrentadas pelo adolescente e identificar possíveis intervenções terapêuticas para ajudá-lo a lidar com seus conflitos emocionais e familiares.

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