A questão apresenta um caso hipotético em que um tratado internacional concedeu isenção de tributo estadual para as mercadorias importadas dos países signatários, desde que o similar nacional tenha o mesmo benefício. No entanto, o Estado de São Paulo não concordou com a medida, alegando prejuízos para o erário. Nesse sentido, é importante destacar que a Constituição Federal prevê a competência dos Estados para instituir impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. No entanto, essa competência deve ser exercida em conformidade com as normas gerais de direito tributário estabelecidas pela União. Assim, a isenção concedida pelo tratado internacional deve ser respeitada pelos Estados, desde que esteja em conformidade com as normas gerais de direito tributário. Caso contrário, o Estado pode questionar a medida na justiça, mas deve apresentar fundamentos jurídicos consistentes para tanto. No caso em questão, é necessário analisar se a isenção concedida pelo tratado internacional está em conformidade com as normas gerais de direito tributário. Se estiver, o Estado de São Paulo não pode se opor à medida. Caso contrário, deve apresentar fundamentos jurídicos para questionar a medida na justiça.
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