Ed
há 6 meses
Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação à dinâmica interna dos espaços de deliberação, como os Conselhos de Políticas Públicas, conforme mencionado por Tatagiba (2002). Vamos analisar as opções: a) Relações horizontais, com forte viés autoritário, com padrão partilhado de gestão e controle no processo de produção das políticas públicas. - A descrição de "relações horizontais" não combina com "forte viés autoritário". b) Relações com forte viés autoritário, uma vez que há resistência de algumas estruturas governamentais em aceitar o padrão partilhado de gestão. No entanto, há abertura ao diálogo no que se refere à fiscalização das políticas públicas. - Esta opção menciona resistência e um viés autoritário, o que é coerente com a crítica a essas instâncias. c) Relações verticalizadas, com forte viés autoritário, mas sem resistência a um padrão de gestão compartilhado no processo de produção das políticas públicas. - A ideia de "sem resistência" não se alinha com a crítica à resistência das estruturas governamentais. d) Relações verticalizadas, com forte viés autoritário, uma vez que há resistência de algumas estruturas governamentais em aceitar o padrão partilhado de gestão. - Esta opção parece refletir bem a crítica, pois menciona a resistência e o viés autoritário. e) Relações horizontais, com forte viés democrático, mas com algumas resistências de certas estruturas governamentais em aceitar o padrão partilhado de gestão. - A ideia de "forte viés democrático" não se alinha com a crítica ao autoritarismo. Após essa análise, a alternativa que melhor representa a dinâmica interna dos espaços de deliberação, conforme a crítica de Tatagiba, é: d) relações verticalizadas, com forte viés autoritário, uma vez que há resistência de algumas estruturas governamentais em aceitar o padrão partilhado de gestão.
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Ed
há 2 anos
A alternativa correta é a letra E: "relações horizontais, com forte viés democrático, mas com algumas resistências de certas estruturas governamentais em aceitar o padrão partilhado de gestão." De acordo com Tatagiba (2002), as instâncias de participação e deliberação sobre as políticas públicas, como os Conselhos e Conferências, têm potencialidades para a democratização do espaço público e para a mudança da cultura política presente na história brasileira. No entanto, a dinâmica interna desses espaços pode ser marcada por resistências de certas estruturas governamentais em aceitar o padrão partilhado de gestão, o que pode limitar a efetividade dessas instâncias participativas.