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No conto Passeio noturno parte II (1975), de Rubem Fonseca, o protagonista utiliza seu carro, um Jaguar preto, como arma. Observe os excertos a seg...

No conto Passeio noturno parte II (1975), de Rubem Fonseca, o protagonista utiliza seu carro, um Jaguar preto, como arma. Observe os excertos a seguir. Evocê não é lá essas grandes teu carro é melhor do que você, disse Um completa o outro, eu disse. Fla saltou. Foi andando pela calçada, lentamente, fácil demais, mas eu tinha que logo para a já estava ficando tarde. Apaguei as luzes e acelerei o carro. Tinha que bater e passar por cima. [...]. Bati em com o lado esquerdo do para-lama, [...]. e passei, primeiro, com a roda da frente [...] e logo atropelei com a roda traseira, [...]. A partir das passagens destacadas, assinale a alternativa correta.

A complementaridade homem-máquina aponta para a desumanização do traço característico da prosa brutalista de Rubem Fonseca.
A complementaridade carro-homem revela entusiasmo diante dos avanços tecnológicos, que é próprio da ficção científica
A estreita relação protagonista-veículo pode ser vista como uma crítica ao já que personagem só se sente um homem completo dentro do carro.
A aproximação humano-máquina indica o encantamento pelo que é frequente no denominado
A complementaridade homem-máquina pode ser entendida como uma crítica à falta de empatia entre as pessoas, traço característico da literatura do século XXI.
a) A afirmativa 1 está correta.
b) A afirmativa 2 está correta.
c) A afirmativa 3 está correta.
d) A afirmativa 4 está correta.
e) A afirmativa 5 está correta.

Essa pergunta também está no material:

2023-11-20 (14)
1 pág.

Literatura Brasileira I Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra C: "A estreita relação protagonista-veículo pode ser vista como uma crítica ao fato de que o personagem só se sente um homem completo dentro do carro." A relação entre o protagonista e seu carro é apresentada como algo simbiótico, em que o carro é uma extensão do próprio protagonista. Isso pode ser interpretado como uma crítica à falta de identidade e autoestima do personagem fora do carro, o que o leva a buscar sua realização pessoal através da violência e da destruição.

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