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Para o autor Manuel Castells, os MS “[...] são ações coletivas com um determinado propósito cujo resultado, tanto em caso de sucesso como de fracas...

Para o autor Manuel Castells, os MS “[...] são ações coletivas com um determinado propósito cujo resultado, tanto em caso de sucesso como de fracasso, transforma os valores e instituições da sociedade” (2002:20). E acrescenta que, do ponto de vista analítico, não existem movimentos sociais “bons” ou “maus”, progressistas ou retrógrados, eles são “reflexos do que somos, caminhos da transformação, uma vez que a transformação pode levar a uma gama variada de paraísos, infernos ou de infernos paradisíacos.” (CASTELLS, 2002, p. 20).

Essa discussão dialoga com a realidade da Sociedade em Rede, uma abordagem que se associa ao movimento operado pelos NMS. Quando o autor problematiza que os Movimentos são reflexos da sociedade e, consequentemente, dos valores que defendem, qual é o recado que deixa nas entrelinhas interpretativas para o atual contexto político brasileiro?

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  • Que as redes são instrumentos que facilitam a organização das AC e dos MS, que seu acesso/uso está se popularizando, mas ainda carecem de políticas públicas que deem condições objetivas às pessoas para viverem o pleno direito de cidadãos, que outras relações sociais estão sendo tecidas a partir das novas linguagens e relações sociais virtuais estabelecidas.
  • A construção da sociedade que queremos, mais justa e solidária, perpassa pela capacidade sociocultural e política de relações mais humanas. As redes, nesse contexto, possuem a tarefa ontológica de articular e mobilizar pessoas, grupos e instituições com vistas a construção de um tecido social menos excludente e mais tolerante às diferenças e diversidade.
  • Que os estudos neomarxistas, a partir das releituras operadas pelos NMS, são fundamentais para a ressignificação de conceitos e práticas hegemônicas. Introduzindo a possibilidade teórico-prática das redes enquanto conceito e práxis de uma nova forma de estabelecer as relações sociais o autor deixa claro que o novo milênio é já uma outra forma de viver. Assim, o Sistema hegemônico e suas relações estão em transformação graças a inclusão digital oportunizada a todas e todos.
  • Apresentando as possibilidades e limites da sociedade em rede, os autores problematizam a relação ambígua entre uso e acesso indicando que há uma distância considerável para afirmar que a inclusão digital é uma realidade. Junto a isso tem a confusão generalizada sobre o que é um MS e uma AC o que demonstra grande fragilidade de compreensão sobre o tema.
  • Que nem todo movimento civil ou manifestação de rua é um MS, que nem toda AC tem interesses coletivos alinhados com dimensões ético-políticas humanizantes, que as redes são instrumentos de poder ainda hegemônicos, que é necessário enfrentar essa realidade para que de fato se torne uma estratégia para construção de um outro mundo possível.


💡 2 Respostas

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fabiano pereira

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Luciano Carvalho

Que nem todo movimento civil ou manifestação de rua é um MS, que nem toda AC tem interesses coletivos alinhados com dimensões ético-políticas humanizantes, que as redes são instrumentos de poder ainda hegemônicos, que é necessário enfrentar essa realidade para que de fato se torne uma estratégia para construção de um outro mundo possível

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