Para o autor Manuel Castells, os MS “[...] são ações coletivas com um determinado propósito cujo resultado, tanto em caso de sucesso como de fracasso, transforma os valores e instituições da sociedade” (2002:20). E acrescenta que, do ponto de vista analítico, não existem movimentos sociais “bons” ou “maus”, progressistas ou retrógrados, eles são “reflexos do que somos, caminhos da transformação, uma vez que a transformação pode levar a uma gama variada de paraísos, infernos ou de infernos paradisíacos.” (CASTELLS, 2002, p. 20).
Essa discussão dialoga com a realidade da Sociedade em Rede, uma abordagem que se associa ao movimento operado pelos NMS. Quando o autor problematiza que os Movimentos são reflexos da sociedade e, consequentemente, dos valores que defendem, qual é o recado que deixa nas entrelinhas interpretativas para o atual contexto político brasileiro?
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Que nem todo movimento civil ou manifestação de rua é um MS, que nem toda AC tem interesses coletivos alinhados com dimensões ético-políticas humanizantes, que as redes são instrumentos de poder ainda hegemônicos, que é necessário enfrentar essa realidade para que de fato se torne uma estratégia para construção de um outro mundo possível
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