O processo de titulação de territórios quilombolas, regulamentado pelo Decreto 4887/2003, consiste em um conjunto de procedimentos administrativos e técnicos que visam reconhecer e garantir o direito à propriedade das comunidades remanescentes de quilombos. Os principais entraves para a efetivação desse processo são a falta de recursos financeiros e humanos para a realização dos estudos antropológicos e a demarcação das terras, a morosidade do processo burocrático, a resistência de proprietários de terras que se encontram dentro dos limites das áreas reivindicadas pelas comunidades quilombolas e a falta de vontade política por parte dos governos em reconhecer e garantir os direitos dessas comunidades.
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