Carlos, separado de fato há mais de dez anos de sua esposa Vânia, porém não divorciado, iniciou uma relação afetiva, mediante convivência pública e duradoura, formalizada por meio de escritura pública de constituição de união estável, com Ricardão, com quem passou a coabitar, com o objetivo de constituir família. Do casamento de Carlos com Vânia resultaram 2 filhos, Leandro e Rubens. Carlos foi vítima de um ataque cardíaco fulminante, quando estava em um cinema, e faleceu. O único bem que Carlos, na data da sua morte, era um imóvel, registrado no Cartório de Registro de Imóveis somente em seu nome, adquirido após cinco anos da separação de fato de Vânia e antes do início da sua relação com Ricardão. Acerca do caso narrado, assinale a alternativa correta.
*
Ricardão não participará da sucessão de Carlos, tendo em vista que o imóvel foi adquirido antes do início da união estável.
Ricardão terá direito à metade da cota que couber a Leandro e Rubens.
Ricardão, Leandro e Rubens receberão, cada um, 1/3 (um terço) do imóvel que era de propriedade de José.
Vânia receberá 1/4 (um quarto) do imóvel, e o restante será partilhado entre Leandro e Rubens.
A alternativa correta é: "Vânia receberá 1/4 (um quarto) do imóvel, e o restante será partilhado entre Leandro e Rubens." Isso ocorre porque, mesmo que Carlos não tenha se divorciado de Vânia, eles estavam separados de fato há mais de dez anos, o que caracteriza o fim da sociedade conjugal. Além disso, a união estável com Ricardão foi formalizada por meio de escritura pública, o que comprova a existência da relação afetiva. Dessa forma, a herança de Carlos será dividida em quatro partes iguais, sendo que uma parte será destinada a Vânia e as outras três partes serão divididas igualmente entre os filhos Leandro e Rubens. Como o imóvel era o único bem de Carlos na data de sua morte, ele será partilhado entre os herdeiros na proporção mencionada.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar