No "Tratado Teológico-Político", de 1670, Spinoza percebeu que a luta religiosa não passava de um pretexto que os homens usavam para ocultar suas ambições de poder e de domínio, pois "inclusive os teólogos estão preocupados em saber como extorquir dos Livros Sagrados as suas próprias fantasias e arbitrariedades, corroborando-as com a autoridade divina". Para Spinoza, os conflitos políticos são: a) Legítimos, pois a verdadeira fé deve predominar. b) Autênticos, visto que a religião deve promover sua hegemonia. c) Justificáveis, pois a conversão é algo sério. d) Ilegítimos, pois escondem interesses políticos. e) Necessários, porque trazem estabilidade social.