A situação apresentada no texto é um exemplo de exclusão social em contexto escolar, pois Pedro é excluído das atividades extracurriculares e das conversas com seus colegas devido à sua condição financeira desfavorecida. Isso pode afetar negativamente sua autoestima e autoconfiança, além de limitar suas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento social. Além disso, a situação de Pedro ilustra a reprodução social de desigualdades existentes na sociedade, onde as famílias com menos recursos financeiros têm menos oportunidades de acesso a bens e serviços que são considerados importantes para o sucesso social, como viagens, tecnologia e atividades extracurriculares. Isso pode perpetuar a desigualdade social e econômica ao longo das gerações. As interações cotidianas na escola podem ser interpretadas como formas de violência simbólica em relação a Pedro, pois ele é excluído e desvalorizado por seus colegas e professores devido à sua condição financeira. A violência simbólica é uma forma de violência que se manifesta por meio de símbolos, discursos e práticas que reforçam a dominação e a desigualdade social. No caso de Pedro, a exclusão e a desvalorização que ele sofre podem ser interpretadas como formas de violência simbólica que reforçam a desigualdade social e econômica. Para combater a exclusão social em contexto escolar, é importante que as escolas adotem políticas e práticas inclusivas que valorizem a diversidade e promovam a igualdade de oportunidades. Isso pode incluir a oferta de atividades extracurriculares acessíveis a todos os alunos, a promoção de um ambiente escolar acolhedor e inclusivo e a adoção de práticas pedagógicas que valorizem as diferentes habilidades e experiências dos alunos.
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