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Leia a crônica a seguir: Tenho diante de mim uma fotografia rara, pequena, incrustada em um nicho ovalado de um porta-retratos de mesa. O homem ret...

Leia a crônica a seguir:
Tenho diante de mim uma fotografia rara, pequena, incrustada em um nicho ovalado de um porta-retratos de mesa. O homem retratado, senhor de lisos cabelos brancos arrumados para o lado direito, barba e bigodes brancos bem aparados, vincos limitando as bochechas dos dois lados do nariz, pequena e funda cicatriz acima da ponta nasal da sobrancelha esquerda, me encara com seus olhos castanhos. É meu avô materno, Lauro, Sô Lau.
Encaro-o de volta: vamos ver quem pisca primeiro? — tentando juntar no cipoal da memória sua figura esfacelada. Nada, no semblante composto, severo, lembra o homem de roupa de brim e de botinas dado a gritos e destemperos, de quem eu me escondia nos muitos cômodos da casa de sua chácara, após algum malfeito. Num desses esconderijos, o quarto de tralhas, ele entrou de repente, abriu seu baú com chaves que trazia no bolso, e na tampa levantada pude ver um cartaz com a foto grande de um homem. Sô Lau fechou o baú e se foi. Minha tia mais velha me contou que era um político, parente longe, que tinha tomado três tiros no pescoço num comício em Montes Claros e fugiu para a Europa, nos anos de Getúlio Vargas.
Encaro a foto: quem pisca primeiro? Nas noites da chácara, depois do café com leite e dos bolos, todos deitados, podia-se ouvir sua voz potente e gutural retumbando pelos cômodos da casa, “uma ave-maria para Geralda”, e lá vinha a oração inteira, “uma avemaria para Mariinha”, e desfiava aves-marias para as quatro filhas, para a

O texto não apresenta uma pergunta clara que possa ser transformada em uma questão objetiva.
Qual é o nome do avô materno do autor da crônica?
Qual é a relação do avô materno do autor da crônica com um político que fugiu para a Europa?
Qual é a oração que o avô materno do autor da crônica costumava recitar nas noites da chácara?
O texto não apresenta uma pergunta clara que possa ser transformada em uma questão objetiva.
Qual é o nome do avô materno do autor da crônica?
Qual é a relação do avô materno do autor da crônica com um político que fugiu para a Europa?
Qual é a oração que o avô materno do autor da crônica costumava recitar nas noites da chácara?

Essa pergunta também está no material:

Tarefa 2 _ Rally do Conhecimento_ Rally do Conhecimento - EAD
27 pág.

Conhecimentos Faculdade das AméricasFaculdade das Américas

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O nome do avô materno do autor da crônica é Lauro, Sô Lau.
O político que fugiu para a Europa é um parente distante do avô materno do autor da crônica, que tomou três tiros no pescoço num comício em Montes Claros.
O avô materno do autor da crônica costumava recitar a Ave-Maria para seus familiares nas noites da chácara.

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