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: Bergson desenvolve uma complexa teoria das imagens em seu livro maior, Matéria e Memória (1990). Nele, o autor afirma que a imagem é mais que uma...

: Bergson desenvolve uma complexa teoria das imagens em seu livro maior, Matéria e Memória (1990). Nele, o autor afirma que a imagem é mais que uma representação e menos que uma coisa; é uma existência situada entre a coisa e a representação.

Ainda sobre esse tema, podemos afirmar que:

I   - O objeto não é uma imagem, muito menos uma imagem que existe em si. A matéria, por sua vez, é uma imagem que existe como o espírito, mas que nunca a percebe. Uma vez que ele a percebe como som, então ela própria passa a ser imagem.

II - A lembrança também é uma imagem, e representa o ponto de intersecção entre o espírito e a matéria.

III                - No conjunto de imagens chamado universo, apenas uma imagem em particular é capaz de inserir o novo: o corpo humano vivo, que percebe e age.

IV                - É conhecida a tese bergsoniana que compara o processo de conhecimento da inteligência e da percepção humana a um aparelho cinematográfico. Esse processo extrai do fluxo movente do devir real um movimento impessoal, abstrato, simples e geral, que depois é colocado num aparelho que reconstitui artificialmente a individualidade de cada movimento particular pela recomposição do movimento anônimo. “É esse o artifício do cinematógrafo. E é esse também o do nosso conhecimento” (BERGSON, 1971, p. 298).

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De acordo com a teoria de Bergson sobre as imagens em "Matéria e Memória", podemos afirmar que: I - O objeto não é uma imagem, muito menos uma imagem que existe em si. A matéria, por sua vez, é uma imagem que existe como o espírito, mas que nunca a percebe. Uma vez que ele a percebe como som, então ela própria passa a ser imagem. II - A lembrança também é uma imagem, e representa o ponto de intersecção entre o espírito e a matéria. III - No conjunto de imagens chamado universo, apenas uma imagem em particular é capaz de inserir o novo: o corpo humano vivo, que percebe e age. IV - É conhecida a tese bergsoniana que compara o processo de conhecimento da inteligência e da percepção humana a um aparelho cinematográfico. Esse processo extrai do fluxo movente do devir real um movimento impessoal, abstrato, simples e geral, que depois é colocado num aparelho que reconstitui artificialmente a individualidade de cada movimento particular pela recomposição do movimento anônimo. “É esse o artifício do cinematógrafo. E é esse também o do nosso conhecimento” (BERGSON, 1971, p. 298).

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