Associações de antimicrobianos sinérgicas são aquelas que apresentam um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada antimicrobiano. Alguns exemplos são: (a) Sulfametoxazol + trimetoprima: essa combinação inibe duas enzimas diferentes envolvidas na síntese do ácido fólico, o que resulta em uma inibição mais eficaz do crescimento bacteriano. (b) Ampicilina + sulbactam: o sulbactam inibe a ação de enzimas que destroem a ampicilina, o que aumenta a concentração de ampicilina disponível para combater a infecção. (c) Penicilina + aminoglicosídeo: a penicilina enfraquece a parede celular bacteriana, permitindo que o aminoglicosídeo penetre mais facilmente na célula bacteriana e cause danos. (d) Ampicilina + ácido clavulânico: o ácido clavulânico inibe a ação de enzimas que destroem a ampicilina, o que aumenta a concentração de ampicilina disponível para combater a infecção. (e) Eritromicina + rifampicina: a rifampicina inibe a síntese de RNA bacteriano, o que aumenta a eficácia da eritromicina. Associações de antimicrobianos antagônicas são aquelas em que um antimicrobiano interfere na ação do outro, resultando em um efeito menor do que o esperado. Alguns exemplos são: (a) Cloranfenicol + macrolídeos: ambos os antimicrobianos competem pelo mesmo sítio de ação na subunidade 50S do ribossomo bacteriano, o que resulta em uma diminuição da eficácia de ambos. (b) Aminoglicosídeos + cloranfenicol: o cloranfenicol inibe a entrada de aminoglicosídeos na célula bacteriana, o que reduz a eficácia dos aminoglicosídeos. (c) Betalactâmicos + imipeném + cefoxitina: esses antimicrobianos podem induzir a produção de betalactamases, enzimas que destroem os betalactâmicos, o que reduz a eficácia desses antimicrobianos.
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