Maria Bonita é advogada e tem vínculo empregatício com a empresa multinacional XPTO e atua com os contratos de marcas e patentes e nas açoes trabal...

Maria Bonita é advogada e tem vínculo empregatício com a empresa multinacional XPTO e atua com os contratos de marcas e patentes e nas açoes trabalhistas. No dia 09 de junho de 2020, após processo interno na OAB, foi excluída do quadro geral por ter dolosamente falsificado informações ao requerer a sua inscrição. Consideranto a perda da sua habilitação e que não há outra vaga na empresa disponível para outra atividade, qual posicionamento poderá a XPTO adotar nos termos da CLT: A rescisão do contrato de trabalho, pois constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador a perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. Um distrato com fundamento no CLT, artigo 482, desde que conceda à empregada todos os seus direitos, pois advogado com vínculo de emprego não precisa inscrição no quadro de Advogados. Um acordo com a empregada oferecendo uma indenização de 40% sobre o FGTS, pois o fato da perda da habilitação ou dos requisitos em lei para o exercício da profissão não configura justa causa. A demissão sem justo motivo, pois é vedado no Brasil a justa causa, salvo se houver processo judicial que justifique a conduta dolosa do empregado, considerando que houve processo interno na OAB, não configura. A dispensa indireta, pagando a indenização referente aos 40% do FGTS, pois não constitui justa causa, como prevê a Constituição Federal, artigo 7, inciso I que a relação de emprego é protegida contra despedida arbitrária, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. qual é a alternativa correta?