Retiramos do livro A língua de Eulália, de Marcos Bagno, três frases diferentes que aparecem em um diálogo entre as personagens. Neste momento há u...

Retiramos do livro A língua de Eulália, de Marcos Bagno, três frases diferentes que aparecem em um diálogo entre as personagens. Neste momento há uma conversa entre os personagens, discutindo por que costumam considerar a primeira frase como incorreta e as demais somente como incompreensíveis. Leia as frases a seguir. I) — Eu me lembro — adianta-se Emília. — Ela disse “os probrema”, “os fósfro”, “môio ingrês”... [...]. II) — Or tu chi se’, che vuoi sedere a scranna / Per giudicar da lungi mille miglia, / Con la veduta corta d’una spanna? [...] III) “No mundo non me sei parelha, mentre me for’ como me vay, ca já moiro por vos — e ay!”? [...] BAGNO, M. A língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2006. p. 14. Sobre essas frases, podemos considerar que está correta a seguinte afirmação: a. a frase de número III pode ser considerada errada a partir do momento que traz algumas palavras com uma grafia arcaica. b. não é possível considerar como errada nenhuma das três frases, visto que precisamos analisar o contexto de produção e de compartilhamento das mensagens. c. devemos considerar todas as três frases erradas, pois nós leitores não conseguimos compreender corretamente nenhuma delas. d. não podemos dizer que as frases I e III fazem parte da língua portuguesa, pois, ao compará-las, notamos diferenças de sintaxe. e. a frase I deve ser considerada errada, visto que é a única alternativa que apresenta erros ortográficos.