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De acordo com Ide (2002) o termo “dificuldades de aprendizagem” começou a ser usado ma...
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De acordo com Ide (2002) o termo “dificuldades de aprendizagem” começou a ser usado mais frequentemente no século passado, década de 60, para descrever uma série de incapacidades relacionadas com o insucesso escolar, as quais não tinham uma causa definida. A mesma autora ainda ressalta que o aparecimento deste termo surgiu para justificar aos educadores e pais a convicção de que algumas crianças possuíam problemas em relação à aprendizagem e tais problemas não poderiam ser enquadrados nas classificações já existentes. Porém, não havia consenso quanto à sua conceituação, etiologia, prevalência e aos tipos de intervenção apropriados. No Brasil, foi Lefèvre (1975) que introduziu o termo distúrbio de aprendizagem como sendo: “Síndrome que se refere à criança de inteligência média ou inferior à média, com problemas de aprendizagem e/ou certos distúrbios do comportamento de grau leve a severo, associados a discretos desvios de funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC), que podem ser caracterizados por várias combinações de déficit na percepção, conceituação, linguagem, memória, atenção e na função motora”. Os estudos de Johnson, Myklebust (1967), Rebello (1993), Fonseca (1995), Ciasca e Rossini (2000) e Guerra (2002), relatam que o distúrbio de aprendizagem não deve ser utilizado como sinônimo de dificuldade de aprendizagem, sendo o distúrbio um termo mais global com causas envolvendo questões como: conteúdo pedagógico, ao professor, aos métodos de ensino, ao ambiente físico e social da escola. Já a Dificuldade está relacionado a um grupo de distúrbios que são mais específicas e pontuais, caracterizada pela presença de uma disfunção neurológica. Ciasca e Rossini (2000) defendem que a dificuldade de aprendizagem é um déficit específico da atividade acadêmica, enquanto o distúrbio de aprendizagem é uma disfunção intrínseca da criança relacionada aos fatores neurológicos. VVFV. VVFF. FVVF. FFVV.
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