A negativa do registro deu-se por dois fundamentos. Entendeu, o Oficial, que seria necessário o cancelamento da hipoteca de primeiro grau, inscrita...

A negativa do registro deu-se por dois fundamentos. Entendeu, o Oficial, que seria necessário o cancelamento da hipoteca de primeiro grau, inscrita no R. 02 da matrícula, para a constituição de nova garantia. O recorrente aduz que houve mera assunção do contrato por novo mutuário, com anuência dos credores (frisa-se) e que o ônus da garantia hipotecária foi transferido a ele.

Dessa forma, pode-se afirmar que o Oficial do Registro procedeu:

1. Incorretamente, pois o registrador não possui competência para examinar e recusar títulos hipotecários.
2. Corretamente, uma vez que se trata de novo contrato, motivo pelo qual deveria ter cancelada a hipoteca primitiva e constituída uma nova.
3. Incorretamente, pois a existência do gravame era de conhecimento dos novos mutuários, que a ele acederam e a cessão da posição contratual deu-se, ademais, com anuência do credor hipotecário e da União, não havendo razão para o cancelamento da hipoteca.
4. Incorretamente, pois o registrador não possui competência para examinar e recusar títulos hipotecários, podendo apenas qualidade o título de venda e compra.
5. Corretamente, pois a existência do gravame era de conhecimento dos novos mutuários, que a ele acederam e a cessão da posição contratual deu-se, ademais, com anuência do credor hipotecário e da União, não havendo razão para o cancelamento da hipoteca.