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João Carlos, Guilherme e Marco Aurélio são sócios da JGM Ltda., sociedade empresária regularmente constituída na vigência do novo Código Civil (Lei...

João Carlos, Guilherme e Marco Aurélio são sócios da JGM Ltda., sociedade empresária regularmente constituída na vigência do novo Código Civil (Lei nº 10.406/02). Cada sócio detém 1/3 (um terço) do capital social e a administração social compete exclusivamente a Marco Aurélio. João Carlos e Guilherme descobriram que Marco Aurélio desviou vultosa quantia do patrimônio social, em proveito próprio, e desejam responsabilizá-lo civilmente pelo ocorrido. O contrato social prevê a aplicação subsidiária das normas relativas às sociedades anônimas e é omisso quanto à forma de deliberação dos sócios e quanto à responsabilização dos administradores. Na qualidade de advogado de João Carlos e Guilherme, qual seria a sua orientação? Fundamente?


Essa pergunta também está no material:

Direito Empresarial 1 - Aula 7
2 pág.

Direito Empresarial I Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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Como advogado de João Carlos e Guilherme, minha orientação seria que eles buscassem a responsabilização civil de Marco Aurélio pelos danos causados à sociedade empresária JGM Ltda. De acordo com o artigo 1.016 do Código Civil, os sócios têm o direito de exigir dos administradores a prestação de contas e o exame dos livros e documentos da sociedade. Além disso, o artigo 1.010 do mesmo diploma legal prevê que os sócios podem, nos casos previstos em lei ou no contrato social, exigir a remoção do administrador que praticar atos prejudiciais à sociedade. No caso em questão, Marco Aurélio desviou vultosa quantia do patrimônio social em proveito próprio, o que configura ato prejudicial à sociedade. Assim, João Carlos e Guilherme podem exigir a remoção de Marco Aurélio da administração da sociedade e buscar a responsabilização civil dele pelos danos causados. Quanto à forma de deliberação dos sócios, como o contrato social é omisso, deve-se aplicar subsidiariamente as normas relativas às sociedades anônimas. Nesse sentido, o artigo 132 da Lei das S.A. (Lei nº 6.404/76) prevê que a destituição de administrador depende de deliberação de acionistas que representem, no mínimo, metade do capital social com direito a voto. Portanto, João Carlos e Guilherme devem convocar uma assembleia de sócios para deliberar sobre a destituição de Marco Aurélio da administração da sociedade e buscar a responsabilização civil dele pelos danos causados.

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