a) A consulta de puericultura é uma das principais atividades da Estratégia Saúde da Família (ESF) e tem como objetivo acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças, além de orientar os pais sobre cuidados com a saúde e prevenção de doenças. É importante que a consulta seja realizada regularmente, seguindo o calendário de vacinação e testes neonatais, para que sejam identificadas precocemente possíveis alterações no desenvolvimento da criança e para que sejam oferecidas orientações adequadas aos pais. A consulta também é uma oportunidade para que os pais tirem dúvidas e recebam orientações sobre amamentação, alimentação, higiene e cuidados gerais com o bebê. Segundo o Ministério da Saúde, a primeira consulta de puericultura deve ser realizada até 15 dias de vida da criança e as consultas subsequentes devem ocorrer aos 2, 4, 6, 9, 12, 18, 24 e 36 meses de vida. b) De acordo com a Fiocruz e os Manuais do Ministério da Saúde, na primeira consulta de puericultura, a equipe de saúde deve realizar uma avaliação clínica completa da criança, incluindo aferição de peso, altura, perímetro cefálico e temperatura, além de avaliar o estado geral da criança e a presença de sinais de alerta. Também é importante avaliar a amamentação e orientar a mãe sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida, além de orientar sobre a oferta de água e outros alimentos complementares após essa idade. A equipe de saúde deve ainda orientar sobre a higiene do bebê, cuidados com o cordão umbilical e prevenção de acidentes domésticos. c) Como profissional de saúde, é importante avaliar a amamentação do RN e orientar a mãe sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida, pois o leite materno é o alimento mais completo e adequado para o bebê, fornecendo todos os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento. É importante orientar a mãe sobre a posição correta para amamentar, a frequência das mamadas e a duração de cada mamada, além de orientar sobre a oferta de água e outros alimentos complementares após os 6 meses de vida. Também é importante avaliar a técnica de amamentação e verificar se há alguma dificuldade ou desconforto, oferecendo orientações e suporte adequados. Caso seja necessário, a equipe de saúde pode encaminhar a mãe para um profissional especializado em amamentação.
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Enfermagem na Saúde da Criança e Adolescente
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