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E qual a diferença entre “síndrome” e “entidades nosológicas”?

Síndromes são agrupamentos relativamente estáveis de determinados sinais e sintomas.
Não se trata ainda da definição e da identidade de causas específicas e de uma natureza essencial do processo patológico.
Entidades nosológicas, doenças ou transtornos específicos são os fenômenos mórbidos nos quais podem-se identificar (ou pelo menos presumir com certa consistência) certos fatores causais (etiologia), um curso relativamente homogêneo, estados terminais típicos, mecanismos psicológicos e psicopatológicos característicos, antecedentes genético-familiares algo específicos e respostas a tratamentos mais ou menos previsíveis.
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Praticando Para Aprender

há 2 anos

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há 7 meses

A diferença entre "síndrome" e "entidades nosológicas" é fundamental na psicopatologia. - Síndrome: Refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos, mas que não necessariamente têm uma causa específica identificada. É uma descrição de um padrão de manifestações clínicas. - Entidades nosológicas: São diagnósticos mais precisos que envolvem a identificação de causas, curso da doença, mecanismos patológicos e respostas a tratamentos. Elas têm uma definição mais clara e são reconhecidas como condições específicas dentro da medicina. Em resumo, síndromes são agrupamentos de sintomas, enquanto entidades nosológicas são diagnósticos que incluem causas e características mais definidas.

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há 2 anos

A principal diferença entre síndromes e entidades nosológicas é que as síndromes são agrupamentos de sinais e sintomas que podem ter várias causas subjacentes, enquanto as entidades nosológicas são doenças ou transtornos específicos que têm uma causa, curso e tratamento mais previsíveis. As síndromes são mais amplas e menos específicas do que as entidades nosológicas.

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Qual a definição de “semiologia psicopatológica”? Como podem ser definidos sinais e sintomas?

Semiologia psicopatológica é o estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais.
Sinais (comportamentais) são signos observáveis, verificáveis pela observação direta do paciente.
Sintomas são vivências subjetivas relatadas pelos pacientes, suas queixas e narrativas, aquilo que o paciente experimenta e comunica a alguém.

Escolha três áreas em que o conceito de normalidade tem importância e explique o motivo.

Psiquiatria legal ou forense: a determinação de anormalidade psicopatológica pode ter importantes implicações legais, criminais ou éticas, podendo definir o destino social, institucional e legal de uma pessoa.
Orientação e capacitação profissional: importantes na definição de capacidade e adequação de um indivíduo para exercer certa profissão, manipular máquinas, usar armas, dirigir veículos.
Prática clínica: é muito importante a capacidade de discriminar, no processo de avaliação e intervenção clínica, se tal ou qual fenômeno é patológico ou normal, se faz parte de um momento existencial do indivíduo ou é algo francamente patológico.

Escolha quatro critérios de normalidade e os explique.

Normalidade como ausência de doença: O primeiro critério que geralmente se utiliza é o de saúde como “ausência de sintomas, de sinais ou de doenças”. Como postula Leriche (1936): “a saúde é a vida no silêncio dos órgãos”. Normal, nesse sentido, seria aquele indivíduo que simplesmente não é portador de um transtorno mental definido.
Normalidade como bem-estar: A Organização Mundial de Saúde definiu, em 1946, a saúde como o completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente como ausência de doença.
Normalidade funcional: Tal conceito baseia-se em aspectos funcionais e não necessariamente quantitativos. O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional, produz sofrimento ou prejuízo para o próprio indivíduo ou para o seu grupo social.
Normalidade como processo: Consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários. Esse conceito é particularmente útil em psiquiatria infantil, de adolescentes e geriátrica.

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