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Para as testemunhas de Jeová submeter-se aos tratamentos de transfusão de sangue é ir contra seus princípios religiosos, isso porque o membro que r...

Para as testemunhas de Jeová submeter-se aos tratamentos de transfusão de sangue é ir contra seus princípios religiosos, isso porque o membro que recebe sangue é considerado impuro podendo ser excluído de sua comunidade religiosa. A recusa de receber sangue por essa comunidade religiosa possui fundamento em passagens bíblicas, como exemplo do livro de Gênesis no Capítulo 9, versículo 3 e 4 e no livro de Levítico, Capítulo 17, versículos 10 ao 14 e no livro de Atos no Capítulo 15, versículos 28 e 29, que dispõem um impedimento de consumir sangue (BÍBLIA, 2009). Assim, para as testemunhas de Jeová, negar-se ao recebimento de sangue é um dever religioso independentemente das circunstâncias e consequências que tal negativa poderá gerar.

Diante dessa situação, qual direito fundamental está sendo exercido pela pessoa que recusa-se a receber a transfusão de sangue por princípios religiosos? Lembrando que você deve justificar sua resposta de acordo com a legislação vigente.

 


💡 1 Resposta

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A pessoa que recusa-se a receber a transfusão de sangue por princípios religiosos está exercendo o direito fundamental à liberdade religiosa, previsto no artigo 5º, inciso VI, da Constituição Federal de 1988. Esse direito garante a liberdade de crença e de culto, bem como a proteção aos locais de culto e suas liturgias. No entanto, é importante ressaltar que esse direito não é absoluto e pode ser limitado em casos de conflito com outros direitos fundamentais, como o direito à vida e à saúde. Nesses casos, o Estado pode intervir para garantir a proteção desses outros direitos, desde que respeite o princípio da proporcionalidade e adote medidas menos restritivas possíveis. Assim, é possível que em situações de risco de morte ou de grave comprometimento da saúde, o Estado possa determinar a realização da transfusão de sangue, mesmo contra a vontade da pessoa ou de seus familiares, desde que haja autorização judicial e que sejam adotadas medidas para minimizar os efeitos da intervenção na liberdade religiosa.

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