Veiga e Faria (1990, p. 21, ao estudarem os prontuários guardados na Secretaria de Justiça do Estado de Minas Gerais de crianças e adolescentes institucionalizados, ressaltaram como o processo de exclusão se efetivava: “Da família para as ruas, das ruas para as instituições, das instituições para as ruas novamente. Se a sociedade não os considerasse regenerados, o processo de exclusão poderia permanecer por toda a vida”. Com base nessa afirmação, assinale a resposta correta: a. Os autores concluíram que a responsabilidade pelo processo de exclusão é do Estado. b. O sistema de institucionalização de adolescentes no período anterior ao ECA previa que eles passassem um tempo na rua para aprender uma lição. c. O caminho percorrido pela maioria dos adolescentes em conflito com a lei era: saída de sua família, ida para a rua, institucionalização, volta para a família. O ciclo deveria ser esse. No entanto, as falhas de todas as instituições envolvidas no processo – Estado, família e sociedade – criavam um ciclo sem fim. d. A solução apontada para o problema é que o adolescente permanecesse na instituição por mais tempo, pois quanto mais tempo sob a tutela do Estado, mais chance de regeneração esse adolescente terá.