A Criminologia Crítica não deve ser confundida com uma “criminologia de denúncia” e de “trabalho empírico radical sobre a natureza proprietária do ...

A Criminologia Crítica não deve ser confundida com uma “criminologia de denúncia” e de “trabalho empírico radical sobre a natureza proprietária do crime nas sociedades proprietárias”. A primeira somente expõe o problema sem apontar caminhos para a solução, estando muito mais presa a uma dimensão moral de apontar problemas sociais e desvirtuamentos institucionais do que a promover um trabalho analítico sobre as questões sociais. A segunda propõe-se afastar das estatísticas criminais e realizar trabalho de campo e pesquisa empírica. Para Taylor, Walton e Young, a criminologia radical deve mover-se para além da mera coleção de dados empíricos adicionais, para a construção de teorias que dêem o sentido (das mensuráveis ou não tão facilmente mensuráveis) mudanças nas estruturas de controle social, lei e crime.