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56. FESP-RJ – “Não estou me referindo muito a escrever para jornal.” A frase acima exemplifica um fato frequente no português contemporâneo do Bras...

56. FESP-RJ – “Não estou me referindo muito a escrever para jornal.” A frase acima exemplifica um fato frequente no português contemporâneo do Brasil – a posição proclítica do pronome átono (exceto o, a, os, as) em relação ao verbo principal da locução. Embora tal fato já tenha sido defendido desde 1922 por Silva Ramos na miscelânea Pela Vida Fora, ainda hoje há quem rejeite essa colocação. Das seguintes passagens de Clarice Lispector, todas com a mesma próclise “brasileira”, aquela em que a variante de colocação do pronome átono, indicada é direita, contraria a norma culta é:


a) “...quem sabe teríamos nos casado.” / quem sabe nos teríamos casado.
b) “Ah, está se tornando difícil escrever.” / Ah, está tornando-se difícil escrever
c) “...na certa ele iria, por seu turno, me influenciar.”/ na certa ele iria-me, por seu turno, influenciar.
d) “esta carta deveria se dirigir ao Presidente da República.”/ esta carta dever-se-ia dirigir ao Presidente da República.
e) “Só o que se chama de ‘amor imorredouro’ tinha me interessado.” / Só o que se chama de “amor imorredouro” me tinha interessado.

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A alternativa que contraria a norma culta é a letra c) “...na certa ele iria, por seu turno, me influenciar.”/ na certa ele iria-me, por seu turno, influenciar. Na norma culta, a próclise deve ser utilizada antes do verbo principal da locução verbal, ou seja, "me influenciar". A inversão, como em "iria-me", é considerada inadequada.

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