A cidadania é uma condição adquirida, portanto, o cidadão precisa ter o comprometimento com mudanças sociais e ter a consciência do seu papel dentr...

A cidadania é uma condição adquirida, portanto, o cidadão precisa ter o comprometimento com mudanças sociais e ter a consciência do seu papel dentro da sociedade, isto é, a cidadania é um conceito proativo. Adela Cortina, utilizando-se do conceito de Marshall, admite que o padrão de cidadania é a cidadania proativa. A partir dessa perspectiva, é cidadão aquele que, em uma comunidade política, goza não só de direitos civis (liberdades individuais), [...] Não só de direitos políticos (participação política) [...] direitos sociais (trabalho, educação, moradia, saúde, benefícios sociais em épocas de particular vulnerabilidade). Assim a cidadania social se refere também a esse tipo de direitos sociais. (CORTINA, Adela. Cidadãos do mundo: para uma teoria da cidadania. São Paulo: Loyola, 2005, p.51-52). A partir das ideias do texto anterior, conclui-se que:
O problema é que a cidadania não se adquire apenas pelo fato de saber que se é ou não é cidadão. A cidadania é um direito que as pessoas têm pelo fato de viverem.
a. O problema é que a cidadania não se adquire apenas pelo fato de saber que se é ou não é cidadão. A cidadania é um direito que as pessoas têm pelo fato de viverem.
b. Os cidadãos são formados pelas diversas organizações de uma sociedade (escola, igrejas e o próprio Estado) e seus direitos só podem ser aceitos dentro dessas organizações.
c. Dentro deste conceito, uma criança que não contribui para a transformação não é considerada cidadã e está excluída de sua cidadania. Logo, deixa de ser uma pessoa com direitos e com perspectivas de viver bem.
d. Dentro deste conceito, o indivíduo ao nascer deve ter seu espaço social, desde que esteja dentro de uma família, com educação, com liberdade e os benefícios só lhes são passados quando estiver vulnerável.