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O art. 492, I, ‘e’ do Código de Processo Penal determina que: "Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que: I – no caso de cond...

O art. 492, I, ‘e’ do Código de Processo Penal determina que: "Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que: I – no caso de condenação: [...] e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos; " É possível afirmar o referido artigo: Selecione uma alternativa: a) Constitui exceção ao princípio da não culpabilidade, tendo em vista que admite a prisão provisória antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, conforme entende os tribunais superiores. b) Está alinhado ao que determina os tribunais superiores, no sentido de não permitir a prisão antes do trânsito em julgado. c) Guarda conformidade com a teoria geral as medidas cautelares de natureza pessoal, vez que impõe requisitos para a prisão antes do trânsito em julgado. d) Contraria o entendimento do Supremo Tribunal Federal ao julgar as Ações Declaratórias de Constitucionalidade de nº 43, 44 e 54, sendo que a prisão só ocorrerá após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, impedindo a execução provisória da pena. e) Está alinhando ao atual entendimento do Supremo Tribunal Federal no julgamento HC 126.292, que admite a execução provisória da pena em determinadas situações

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A alternativa correta é a letra e) Está alinhando ao atual entendimento do Supremo Tribunal Federal no julgamento HC 126.292, que admite a execução provisória da pena em determinadas situações. O art. 492, I, ‘e’ do Código de Processo Penal determina que, no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 126.292, entendeu que a execução provisória da pena é possível após a condenação em segunda instância, mesmo que ainda haja recursos pendentes de julgamento.

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