O desenvolvimento do cânon do Novo Testamento

O cânon do Novo Testamento foi desenvolvido ao longo de vários séculos, com diferentes comunidades cristãs reconhecendo e aceitando diferentes livros como sagrados. Acredita-se que o processo de formação do cânon tenha começado no final do século II e se estendido até o final do século IV. Durante esse período, vários critérios foram usados para determinar quais livros deveriam ser incluídos no cânon, incluindo a autoria apostólica, a ortodoxia doutrinária e a aceitação geral pela comunidade cristã. No final, os 27 livros que compõem o Novo Testamento foram aceitos como canônicos pela maioria das comunidades cristãs. Vale ressaltar que a formação do cânon do Novo Testamento não foi um processo uniforme e linear, e houve muita discussão e debate em torno de quais livros deveriam ser incluídos. Além disso, algumas comunidades cristãs ainda reconhecem livros adicionais como sagrados, como é o caso da Igreja Ortodoxa Etíope, que inclui o Livro de Enoque em seu cânon.