Evisceração de alças através de defeito paraumbilical nos remete a malformação de parede abdominal chamada gastrosquise. A gastrosquise é uma fenda...
Evisceração de alças através de defeito paraumbilical nos remete a malformação de parede abdominal chamada gastrosquise. A gastrosquise é uma fenda que envolve toda a espessura da parede abdominal sem envolver o cordão umbilical. Invariavelmente, o defeito é localizado no lado direito do cordão umbilical. Alças intestinais e outros órgãos abdominais podem protruir através desta abertura, sem apresentar membrana peritoneal recobrindo o conteúdo exteriorizado, o que a diferencia da onfalocele. A gastrosquise pode ser diagnosticada por meio da ultrassonografia a partir da 12° semana de gestação. Seu principal diagnóstico diferencial é a onfalocele. A principal diferença entre as duas condições é o fato de esta última apresentar uma associação mais frequente com anomalias cromossômicas e outras malformações, o que modifica a conduta e aconselhamento pré-natal em cada caso. A onfalocele é uma herniação do conteúdo abdominal no interior da base do cordão umbilical. Trata-se de um saco recoberto por peritônio, sem pele, e o reparo cirúrgico deve ser imediato. A diástase do músculo reto abdominal é uma condição que ocorre quando há a separação dos músculos reto abdominal em qualquer localização ao longo da linha alba. Já a hérnia umbilical é um deslocamento anormal de tecido pela parede abdominal atrás da cicatriz umbilical. Por fim, a persistência do conduto onfalomesentérico decorre da não involução do ducto onfalomesentérico e resulta na fixação tubular persistente entre o íleo e a parede abdominal. A absorção incompleta do ducto onfalomesentérico resulta nas anomalias mais comuns do trato gastrointestinal. Resposta: letra A.
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