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Paciente portador de Espondilite Anquilosante (EA), 40 anos, assintomático respiratório, vem ao consultório, após realizar PT (prova tuberculínica)...

Paciente portador de Espondilite Anquilosante (EA), 40 anos, assintomático respiratório, vem ao consultório, após realizar PT (prova tuberculínica) e Radiografia de tórax. Reumatologista, solicita avaliação para início de tratamento com imunobiológico (Anti TNF-alfa) + corticóide sistêmico. Nega contato com portadores de tuberculose, mas refere que já trabalhou como recepcionista em unidade de saúde no passado. Ao Exame Clínico: sem alterações no aparelho respiratório. Radiografia de tórax normal. PT = 6 mm. Escolha uma:

a. Revacinar com a BCG e repetir Prova Tuberlínica.
b. Iniciar tratamento com Rifampicina 10 mg/kg/dia (máximo de 600 mg/dia) por um período de 4 meses.
c. Iniciar tratamento com a INH (Isoniazida) 300 mg dia por um período de 6 a 9 meses.
d. Repetir PT com 8 semanas, para avaliar se ocorreu conversão (Aumento de 10 mm, em relação à primeira PT).
e. Entrar com esquema RIPE (rifampicina + isoniazida + pirazinamida +etambutol) por 2 meses, já que paciente infectado.

Essa pergunta também está no material:

Prova pneumologia
7 pág.

Pneumologia Faculdade de Medicina de OlindaFaculdade de Medicina de Olinda

💡 1 Resposta

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A resposta correta é a alternativa D: Repetir PT com 8 semanas, para avaliar se ocorreu conversão (Aumento de 10 mm, em relação à primeira PT). O paciente portador de Espondilite Anquilosante (EA) que apresenta PT (prova tuberculínica) com resultado de 6 mm, deve ser monitorado para avaliar se ocorreu conversão (aumento de 10 mm em relação à primeira PT). Isso porque, mesmo sem sintomas respiratórios, o paciente pode estar infectado pelo Mycobacterium tuberculosis e, portanto, deve ser tratado antes de iniciar o uso de imunobiológico e corticóide sistêmico. As outras alternativas não são indicadas para este caso. A revacinação com BCG não é recomendada para adultos, pois não é eficaz na prevenção da tuberculose pulmonar. O tratamento com Rifampicina é indicado apenas para pacientes com contato recente com portadores de tuberculose, o que não é o caso do paciente em questão. O tratamento com INH é indicado para pacientes com PT maior ou igual a 10 mm, o que não é o caso do paciente em questão. O esquema RIPE é indicado para pacientes com tuberculose ativa, o que não é o caso do paciente em questão.

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