Era um dia de sol e o céu estava azul. Eu me pergunto: “quem se perderia em um ambiente assim?” Tudo era perfeito e a alegria reinava, nenhuma chuv...
Era um dia de sol e o céu estava azul. Eu me pergunto: “quem se perderia em um ambiente assim?” Tudo era perfeito e a alegria reinava, nenhuma chuva estava à caminho. A família reunida sobre a mesa era o meu maior conforto. Algumas cadeiras estavam vazias, Mas havia preenchido cada uma com saudade… A saudade dos afagos, A saudade dos trocadilhos à luz da lua, A saudade daqueles braços que me envolviam, Dos beijos que protegiam… Que saudade daquela mulher cujo nome não sabia pronunciar direito. vagar possível para aproveitar o momento, O instante do toque, As risadas por piadas que, na maioria das vezes, não tinha graça alguma, E que nos conectava mesmo sem ter laço sanguíneo. Nordestina “cabra da peste”, era assim, que ela se denominava, Todavia, não compreendia o seu significado, E também não queria chamá-la de madrasta, Então eu sorria e dizia: “MINHA MÃE.”
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