Nesse sentido é o parecer de autoria de Dora Martins de Carvalho, Presidente da Comissão Permanente de Direito Civil do Instituto dos Advogados Bra...

Nesse sentido é o parecer de autoria de Dora Martins de Carvalho, Presidente da Comissão Permanente de Direito Civil do Instituto dos Advogados Brasileiros, do qual se extrai o seguinte trecho, in verbis: “Ora bem, se a Carta Maior, em inserção em nada louvável, já concede o prazo de cinco anos para aquisição de usucapião pró-moradia, a lei ordinária não pode dispor diversamente, em virtude do princípio da supremacia da Constituição, com posição hierárquica superior a quaisquer outras normas. No caso em espécie, o fagimerado artigo 1240-A é incompatível com a Constituição Federal, por sua flagrante e ostensiva pretensão em querer superá-la. Assim, em caso concreto de inconstitucionalidade, tanto o intérprete pode deixar de aplicar norma inconstitucional – controle incidental de inconstitucionalidade – como o Supremo Tribunal Federal pode paralisar a eficácia dessa norma, com caráter “erga omnes”, mediante ação direta de inconstitucionalidade”.