a) Em regiões onde a malária é endêmica, é esperado que a frequência do gene S seja maior do que em regiões onde a malária não é endêmica. Isso ocorre porque os indivíduos heterozigotos para anemia falciforme (Ss) são resistentes à malária, o que lhes confere uma vantagem seletiva em relação aos indivíduos homozigotos normais (SS) ou homozigotos para anemia falciforme (ss). Assim, a frequência do gene S aumenta em populações onde a malária é endêmica, pois os indivíduos heterozigotos têm maior probabilidade de sobreviver e se reproduzir. b) A explicação para a resistência dos heterozigotos para anemia falciforme à malária está relacionada à forma como o parasita da malária se desenvolve no organismo humano. O parasita da malária se reproduz dentro das hemácias, mas não consegue se desenvolver normalmente nas hemácias em forma de foice dos indivíduos heterozigotos para anemia falciforme. Isso ocorre porque as hemácias em forma de foice são mais rígidas e têm menor capacidade de se deformar e se aderir às paredes dos vasos sanguíneos, o que dificulta a sobrevivência do parasita. Assim, os indivíduos heterozigotos para anemia falciforme têm uma vantagem seletiva em relação aos indivíduos homozigotos normais ou homozigotos para anemia falciforme, pois são menos suscetíveis à malária.
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