A Crise dos Mísseis Cubanos ocorreu em 1962, durante a Guerra Fria, quando os Estados Unidos descobriram que a União Soviética estava instalando mísseis nucleares em Cuba, o que representava uma ameaça direta à segurança nacional americana. Os eventos que levaram à crise começaram em 1959, quando Fidel Castro liderou uma revolução em Cuba e estabeleceu um governo comunista. Isso levou a tensões entre Cuba e os Estados Unidos, que impuseram um embargo econômico a Cuba em 1960. Em 1962, os Estados Unidos descobriram que a União Soviética estava instalando mísseis nucleares em Cuba. O presidente americano John F. Kennedy exigiu que a União Soviética removesse os mísseis, e impôs um bloqueio naval a Cuba para impedir a chegada de mais mísseis soviéticos. A União Soviética inicialmente negou a presença de mísseis em Cuba, mas depois admitiu e se recusou a removê-los. A crise se intensificou quando um avião espião americano foi derrubado sobre Cuba, e o presidente Kennedy anunciou que os Estados Unidos responderiam a qualquer ataque soviético com uma retaliação nuclear. Finalmente, a crise foi resolvida quando a União Soviética concordou em remover os mísseis em troca da promessa dos Estados Unidos de não invadir Cuba e de remover seus próprios mísseis da Turquia. As ações tomadas por ambos os lados para evitar uma escalada na crise incluíram a comunicação direta entre Kennedy e o líder soviético Nikita Khrushchev, bem como a decisão de ambos os lados de evitar uma guerra nuclear. A resolução da crise foi vista como uma vitória diplomática para os Estados Unidos e uma derrota para a União Soviética.
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