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O tempo parou ... Ele tão valoroso Senhor das nossas vidas Vilão do nosso existir Teve seus ponteiros pausados Pois é... O mundo paralisou! Diante ...

O tempo parou ... Ele tão valoroso Senhor das nossas vidas Vilão do nosso existir Teve seus ponteiros pausados Pois é... O mundo paralisou! Diante de um mal invisível O medo se instalou Tudo virou caos Num literal piscar de olhos O pânico se instaurou A morte assumiu o papel de protagonista E investida de personagem principal Ela se fez a temível artista E nesse novo cenário da vida O toque se tornou ameaça vital Onde beijo e abraço virou gesto egoísta E o novo modo de subsistir O tal do “novo normal” ... É o isolamento social! Que atravessa o nosso psique e nosso emocional Lugar de se assujeitar as ordens de um sujeito letal Um microrganismo fúnebre Sem critérios de sexo, idade, cor Um algoz, feroz, célere... Que desmascarou a vulnerabilidade global Mascarando as pessoas em escala mundial Desafiou a ciência Demonstrou a insanidade política Do desgoverno nacional Um vírus silencioso Que chega sem avisar e nos leva sem perguntar Nos impôs um outro modelo de caminhar a vida Home office, lives, academia virtual, aula online, conferências… Novas formas de amar Sem sensação, sem conexão física Nada de mão na mão Aliás tocar a mão transformou-se em algo proibido Arrancando de nós a nossa energia fundamental A nossa libido Para os solitários compeliu a companhia dos familiares E para os populares a solidão entre milhares O apelo é, fique em casa E para os que não tem casa? Fica aonde? Na rua, no chão... no caixão! Se estávamos (des)conectados Devido a era digital É ela agora quem fortalece o laço relacional Que nos possibilita o contato, o prazer de ver, de rever Nossos entes queridos, pessoas queridas, amigos Que graças as câmeras podemos contemplar, visitar e revisitar VOLTAR AO SUMÁRIO E nesse espaço possível do mundo virtual Acontecem os encontros e reencontros Que mesmo diante de tamanha incerteza, nos conforta E traz a esperança de que isso vai passar E vai passar! Triste pensar que sonhos foram pausados Outros definitivamente extirpados E no meio desse mundo bagunçado Ainda ter que extrair forças para sustentar as crises As existenciais, as de ansiedade O descontrole de a qualquer preço reforçar a imunidade E reconhecer que na verdade o que faltava Era um olhar humanizado, era humanidade O que se espera desse período sombrio de pandemia É que saiamos disso providos de mais amor Mais solidários e com maior empatia.

Essa pergunta também está no material:

ebook_expressoes aap4
748 pág.

Gestão Hospitalar

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