Constatar isso desperta em nós o estrondoso alarme vital que nos aponta à existência do enorme medo de que nos encontremos com essa subjetividade c...
Constatar isso desperta em nós o estrondoso alarme vital que nos aponta à existência do enorme medo de que nos encontremos com essa subjetividade citadina, que encontremos com a cidade em nós. Pavor e evitação de que façamos dela a modulação de nosso próprio território existencial, hegemonicamente interiorizado e privatizado. Esse estado terrorífico é movido pelo pavor de que as estátuas e os monumentos coloniais e escravistas, e, portanto, manicomiais, sejam derrubados nas ruas, mas também em nós, nisso que convencionamos chamar de “dentro de nós”, nos levando ao encontro de uma cidade que foi soterrada, invisibilizada em suas imagens e mortificada em sua língua.
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