Para calcular o novo diâmetro da tubulação, podemos utilizar a equação de Darcy-Weisbach, que relaciona a perda de carga com as características da tubulação e do fluido que passa por ela. A equação é dada por: ΔP = f * (L/D) * (V²/2g) Onde: ΔP = perda de carga f = fator de atrito L = comprimento da tubulação D = diâmetro da tubulação V = velocidade do fluido g = aceleração da gravidade Para manter as mesmas exigências hidráulicas da tubulação anterior, a perda de carga deve ser a mesma. Portanto, podemos igualar as equações de perda de carga da tubulação anterior e da nova tubulação: ΔP1 = ΔP2 Substituindo as equações de perda de carga, temos: f1 * (L/D1) * (V1²/2g) = f2 * (L/D2) * (V2²/2g) Como a velocidade do fluido deve ser a mesma nas duas tubulações, podemos igualar V1 e V2: f1 * (L/D1) = f2 * (L/D2) Isolando D2, temos: D2 = (D1 * (f1/f2) * (C2/C1))^(1/4) Onde: C1 = 110 C2 = 140 Para calcular os fatores de atrito f1 e f2, podemos utilizar as equações de Colebrook-White ou de Swamee-Jain. Essas equações são complexas e envolvem cálculos iterativos, portanto, é recomendável utilizar uma planilha eletrônica ou um software específico para realizar os cálculos. Assim, para calcular o novo diâmetro da tubulação, é necessário conhecer o comprimento da tubulação, a vazão do fluido e as propriedades do fluido (densidade, viscosidade, etc.), além de utilizar as equações de perda de carga e fator de atrito.
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