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A partir do século X, os senhores (membros da aristocracia laica e eclesiástica) passaram a exercer em seu próprio nome aquelas funções que, até en...

A partir do século X, os senhores (membros da aristocracia laica e eclesiástica) passaram a exercer em seu próprio nome aquelas funções que, até então, tinham exercido como uma delegação dos poderes centrais. Sintomático, nesse sentido, é o fato de que a expressão “rei pela graça de Deus” (rex Dei gratia), que os príncipes carolíngios haviam criado [...], cedeu lugar para [...] as expressões “príncipe pela graça de Deus” ou mesmo “conde pela graça de Deus”.
A. regressão ao sistema administrativo romano.
B. delegação do poder político pelo soberano.
C. consolidação da autoridade divina dos reis.
D. afirmação da autonomia dos territórios.
E. centralização dos poderes políticos.
Alternativa D
Resolução: Durante o período carolíngio (séculos VIII-X), o direito de exercer a justiça localmente e o acúmulo de terras fortaleceu de forma considerável os senhorios locais pertencentes a alta aristocracia, mas estes ainda respondiam ao poder central. Mesmo dependendo das delegações de um poder central, o sistema de governo baseado na relação de suserania e vassalagem acabava por descentralizar o poder do rei, o que torna incorreta a alternativa E. De acordo com o texto, com a queda da dinastia carolíngia, a partir do século X, os senhores de terras passaram a exercer em seu próprio nome aquelas funções que, até então, tinham exercido como uma delegação dos poderes centrais. Essa mudança conferiu autonomia aos territórios governados pelos aristocratas em face dos reis, o que torna correta a alternativa D. A alternativa A está incorreta, pois não há elementos no texto que indiquem um retorno do sistema administrativo romano em detrimento do feudalismo. Além disso, o feudalismo enquanto sistema é caracterizado pela confluência de elementos latinos e germânicos. De acordo com o texto, a frase “rei pela graça de Deus” foi adaptada e passou a ser utilizada por príncipes e condes (aristocracia de menor hierarquia que um rei). Dessa forma, afirmava-se que o poder não se originava mais por meio da delegação de um soberano (rei), mas partia diretamente da divindade, o que torna incorreta a alternativa B. Por fim, a alternativa C está incorreta, uma vez que a justificação divina dos poderes reais já havia sido consolidada anteriormente. Isso fica evidente na utilização da expressão “rei pela graça de Deus”.

Essa pergunta também está no material:

Simulado Bernoulli 2023 volume 2 1 ano medio
49 pág.

Português Colégio PortoColégio Porto

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