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ECS, feminino, 75 anos, viúva, natural de Bragança Paulista, aposentada. Portadora de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia há aproximadame...

ECS, feminino, 75 anos, viúva, natural de Bragança Paulista, aposentada. Portadora de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia há aproximadamente 15 anos, diabetes mellitus há aproximadamente 5 anos e osteoartrose há 10 anos. Os medicamentos que a paciente faz uso estão descritos na tabela 1. Ela se automedicava com ervas e substâncias medicinais, dos quais eram indicados por vizinhos e amigos, pois apresentava dores diariamente, sem fatores de melhora e por vezes, não se sentia bem com as medicações de uso continua preconizadas. Mora sozinha há 05 anos, desde o falecimento de seu esposo. Não possui filhos. Seus irmãos e pais também são falecidos. História de tabagismo (10 anos/maço), mas nega etilismo. Em agosto de 2019, foi atendida na unidade de saúde da família de seu bairro, para acompanhamento de rotina de suas patologias de base. Apresentava-se parcialmente dependente para atividades diárias básicas, como vestir-se e banhar-se. Relatou dificuldade de ir as consultas médicas devido à dificuldade em locomover-se a unidade. Referia histórico de “dor nas juntas” recorrentes há mais de 02 anos, com agravamento progressivo do quadro que culminou com deformidade de mãos há aproximadamente 06 meses. Paciente referia também episódios álgicos intensos nas articulações das mãos, ombros, quadril e joelhos bilateralmente, com uso recorrente de analgésico. Ao exame físico, apresentava-se em regular estado geral, consciente, orientada em tempo e espaço, corada, hidratada, acianótica, anictérica e afebril (36,6 C). Glicemia capilar: 293 mg/dl, pós-prandial. Ao exame cardiovascular, bulhas normofonéticas em dois tempos, sem sopros ou irradiações; frequência cardíaca de 90 batimentos cardíacos por minuto; pressão arterial de 160/90 mmHg; pulsos periféricos presentes, rítmicos, amplos e intensos. Ao exame respiratório, murmúrios vesiculares universalmente audíveis, sem ruídos adventícios; frequência respiratória de 18 incursões respiratórias por minuto. Exame neurológico sem alterações. Abdome normotenso, timpânico, flácido, com ruídos hidroaéreos presentes, sem massas palpáveis ou visceromegalias. As mãos apresentavam- se deformadas e com poliartralgia bilateral que poupava as articulações Inter falangeanas proximais, mas não as distais com maior acometimento. Não apresentava deformidades em articulações de joelhos e ombros. Referiu dor a palpação para vertebral lombo sacral. Os exames laboratoriais durante rotina de acompanhamento, realizados no início do ano estão representados na tabela 2. Diante do quadro apresentado, o médico generalista da unidade básica sugere a paciente um seguimento multiprofissional para melhoria do cuidado e elaboração de linhas de cuidados com estruturação de um projeto terapêutico junto a equipe de saúde.

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