Padrão de resposta esperado
a) Não há incorrência de crime previsto no art. 33, uma vez que não encontra-se prevista de forma específica na norma o uso de animais em ritos religiosos — estes protegidos pela Constituição Federal.
b) Incorreu a ONG no crime de impedimento ao rito religioso, eis que a prática de sacrifício de animais hoje é considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
c) O posicionamento deve considerar a legislação atual e os bens constitucionais afetados. Por exemplo: discordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, por entender que o direito dos animais à vida e à integridade física, tal como se depreende da legislação Penal Ambiental (Lei 6.905) e art. 225 da Constituição Federal que inclui "todos" ao direito a um meio ambiente equilibrado. Não excluindo animais do vocábulo, deveria prevalecer sobre a liberdade de exercício religioso, uma vez que a mesma não pode ser tomada de forma absoluta; pois, igualmente, não se admite sacrifício humano em rituais religiosos por afrontar o direito à vida, previsto no art. 5 da Constituição Federal.
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