Os pronto-socorros hospitalares e unidades de urgência não hospitalares têm suas áreas físicas absolutamente inadequadas e insuficientes, com equip...
Os pronto-socorros hospitalares e unidades de urgência não hospitalares têm suas áreas físicas absolutamente inadequadas e insuficientes, com equipamentos essenciais à manutenção da vida sucateados ou inexistentes. Todas estão corretas exceto: Alto investimento na qualificação e educação permanente dos profissionais de saúde: soma-se aos fatos já mencionados a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do SUS e os altissimos investimentos em recursos humanos e em projetos de educação permanente, que geram compromisso e qualificação profissional progressivos.Além dos altos salários. Com relação aos recursos humanos, destacam-se a informalidade na contratação e a organização vertical do trabalho, que criam uma porta de entrada ao mercado de trabalho que atrai profissionais com habilitação inadequada para a atenção às urgências. Assim, nas portas de urgência se alojam ora profissionais recém-formados sem a devida qualificação e experiência para este tipo de trabalho ora profissionais de idade já avançada que nelas encontram uma das poucas opções de complementação salarial ou, ainda, profissionais super especializados que utilizam as portas de urgência como meio transitório de subsistência, até que consigam se estabelecer em suas áreas. Inadequação na estrutura curricular dos aparelhos formadores: o despreparo profissional mencionado acima está diretamente ligado a insuficiências da formação oferecida pelos aparelhos formadores, que obedecem ainda, majoritariamente, a lógica do mercado, sendo a atenção às urgências, como já mencionado, uma área pouco reconhecida em sua importância e necessidades estruturais, até pelo próprio setor público.
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