Duas empresas, uma brasileira e uma uruguaia, assinam no Brasil um contrato de compra e venda e concordam em submeter eventuais divergências às Cor...
Duas empresas, uma brasileira e uma uruguaia, assinam no Brasil um contrato de compra e venda e concordam em submeter eventuais divergências às Cortes de Montevidéu, no Uruguai. Essa cláusula de foro: Não é válida, porque o artigo 88 do CPC é uma norma de ordem pública; Não é válida, porque importaria a negativa de acesso à justiça brasileira; Não é válida, pois empresas brasileiras não se podem submeter a uma jurisdição estrangeira; É válida, porque o Brasil é signatário da Convenção da Haia de 2005 sobre cláusula de foro; É válida, porque, entre empresas do Mercosul, se aplica o Protocolo de Buenos Aires sobre o tema.
A cláusula de foro que estabelece que eventuais divergências entre as empresas brasileira e uruguaia devem ser submetidas às Cortes de Montevidéu, no Uruguai, é válida, pois entre empresas do Mercosul se aplica o Protocolo de Buenos Aires sobre o tema.
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