a) Esquemas terapêuticos para emergência e pós-emergência: - Na emergência, é necessário iniciar o tratamento com insulina regular intravenosa, com o objetivo de reduzir a hiperglicemia e a cetonemia. A dose inicial é de 0,1 U/kg/hora, com ajustes de acordo com a glicemia capilar. Além disso, é importante corrigir a desidratação com solução salina isotônica, com o objetivo de melhorar a perfusão tecidual e a função renal. A dose inicial é de 20 ml/kg em 1-2 horas, com ajustes de acordo com a resposta clínica. - Na pós-emergência, é necessário iniciar o tratamento com insulina de ação prolongada, com o objetivo de manter a glicemia em níveis adequados e prevenir a recorrência da cetoacidose diabética. A dose inicial é de 0,5-1 U/kg/dia, com ajustes de acordo com a glicemia capilar. Além disso, é importante orientar a paciente sobre a dieta adequada para o diabetes e a importância da adesão ao tratamento. b) Justificativa e explicação das condutas a partir da fisiopatologia: - A paciente apresenta quadro de cetoacidose diabética, que é uma complicação aguda do diabetes mellitus tipo 2. A ingestão hiperglicídica desencadeou uma hiperglicemia, que levou à desidratação e à produção de corpos cetônicos. A hiperglicemia também causa uma diurese osmótica, que agrava a desidratação e a hipovolemia. A insulina é o tratamento de escolha para a cetoacidose diabética, pois reduz a hiperglicemia e a produção de corpos cetônicos. A reposição volêmica é importante para melhorar a perfusão tecidual e a função renal. c) Justificativa e explicação das condutas a partir da farmacocinética, farmacodinâmica e farmacoterapia: - A insulina regular intravenosa tem início de ação em 30 minutos, pico de ação em 2-4 horas e duração de ação de 6-8 horas. A insulina de ação prolongada tem início de ação em 1-2 horas, pico de ação em 4-12 horas e duração de ação de 18-24 horas. A insulina regular intravenosa é utilizada na emergência porque tem ação mais rápida e permite o controle mais efetivo da hiperglicemia e da cetonemia. A insulina de ação prolongada é utilizada na pós-emergência porque tem ação mais prolongada e permite o controle mais efetivo da glicemia em longo prazo. A reposição volêmica com solução salina isotônica é importante porque tem ação rápida e permite a correção da desidratação e da hipovolemia.
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