A trajetória histórica da educação para pessoas com deficiência no Brasil é marcada por um longo processo de exclusão e segregação. Durante o período colonial, as pessoas com deficiência eram consideradas incapazes e eram excluídas da sociedade. No Brasil Império, a educação para pessoas com deficiência era inexistente e a segregação era ainda mais intensa. Somente no final do século XIX, surgiram as primeiras iniciativas de educação para pessoas com deficiência, com a criação de escolas especiais. No entanto, essas escolas eram segregadas e ofereciam uma educação precária e sem qualidade. A partir da década de 1960, surgiram movimentos sociais que lutavam pelos direitos das pessoas com deficiência e pela inclusão social. Esses movimentos foram fundamentais para a criação de políticas públicas que visavam à inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Em 1988, a Constituição Federal reconheceu a igualdade de direitos das pessoas com deficiência e estabeleceu a obrigação do Estado em garantir a educação inclusiva. Em 1990, foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que estabeleceu a educação inclusiva como um direito de todos os alunos. Atualmente, a educação inclusiva é uma realidade no Brasil, mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados. É necessário garantir o acesso das pessoas com deficiência à educação de qualidade e promover a inclusão social em todos os aspectos da vida.
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