O que nos parece é que as duas dimensões do bem jurídico-penal - a valorativa e a pragmática - apresentam áreas de intensa interpenetração, o que origina a tendencial convergência entre elevada dignidade penal e necessidade de tutela penal, assim como, inversamente, entre reduzida dignidade penal e desnecessidade de tutela penal. (CUNHA, Maria da Conceição Ferreira da. Constituição e crime: uma perspectiva da criminalização e da descriminalização. Porto: Universidade Católica Portuguesa Editora, 1995, p. 424.)
Nesse tópico, o tema central do raciocínio da jurista portuguesa radica primacialmente no campo da ideia constitucional de:
A) Individualização
B) Publicidade
C) Dignidade humana
D) Irretroatividade
E) Proporcionalidade
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ano passado
Para entender o tema central do raciocínio da jurista Maria da Conceição Ferreira da Cunha, é importante analisar a relação entre as dimensões valorativa e pragmática do bem jurídico-penal, especialmente no que diz respeito à dignidade penal e à tutela penal. Vamos analisar as alternativas: A) Individualização - Refere-se à adaptação da pena ao caso concreto, mas não é o foco principal do texto. B) Publicidade - Relaciona-se à transparência das normas, mas não é o tema central abordado. C) Dignidade humana - O texto menciona a "elevada dignidade penal" e a "reduzida dignidade penal", indicando que a dignidade humana é um conceito central na discussão. D) Irretroatividade - Trata da aplicação das leis penais, mas não é o foco do raciocínio apresentado. E) Proporcionalidade - Embora relevante no direito penal, não é o tema central discutido no trecho. Diante da análise, a alternativa que melhor representa o tema central do raciocínio da jurista é: C) Dignidade humana.
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há 2 anos
A jurista portuguesa radica primordialmente no campo da ideia constitucional de Dignidade humana.
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