Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à sucessão de leis penais no tempo, especialmente no que diz respeito à aplicação da lei penal mais benéfica. a) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. - Esta alternativa está correta, pois a lei penal mais benéfica pode ser aplicada retroativamente, mesmo em casos já decididos. b) A lei excepcional ou temporária não é regida pelo princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica. - Esta alternativa está incorreta, pois a lei penal mais benéfica se aplica também às leis excepcionais ou temporárias. c) A lei nova que deixar de considerar determinado fato como crime deverá ser aplicada imediatamente, resguardando-se, contudo, os casos em que houver transitado em julgado, caso em que não terá incidência. - Esta alternativa está incorreta, pois a lei mais benéfica deve ser aplicada mesmo em casos já transitados em julgado. d) As leis excepcionais e temporárias em matéria penal também não podem ser ultrativas. - Esta alternativa está incorreta, pois as leis excepcionais e temporárias podem ter efeitos ultrativos, dependendo do contexto. e) Cabe ao juiz da instrução, após o trânsito em julgado da decisão condenatória, analisar o pedido de aplicação da lei penal mais benéfica. - Esta alternativa está incorreta, pois a aplicação da lei penal mais benéfica deve ser considerada independentemente do juiz da instrução, podendo ser aplicada a qualquer momento. Portanto, a alternativa correta é: a) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.