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Direito Criminal

Colégio Objetivo
Importantes decisões vêm sendo tomadas pelo STF sobre questões de relevância estritamente criminal, excetuando-se:

A. A fixação do regime integralmente fechado no caso de crimes hediondos.
B. A equiparação do cônjuge ao companheiro.
C. O julgamento sobre a constitucionalidade do art. 28 da Lei no 11.343/2006.
D. O debate sobre a criminalização do aborto.
E. A transformação da disciplina dos crimes que violam a liberdade sexual.
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Exercício PENAL
14 pág.

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Respostas

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Para responder a essa questão, precisamos analisar cada uma das alternativas em relação à relevância estritamente criminal e ao que o STF tem decidido. A. A fixação do regime integralmente fechado no caso de crimes hediondos - Esta é uma questão de relevância criminal, pois trata do regime de cumprimento de pena. B. A equiparação do cônjuge ao companheiro - Embora tenha implicações legais, essa decisão não é estritamente criminal, mas sim de direito de família. C. O julgamento sobre a constitucionalidade do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 - Este artigo trata do uso de drogas e suas implicações penais, sendo uma questão criminal. D. O debate sobre a criminalização do aborto - Esta é uma questão criminal relevante, pois envolve a tipificação penal. E. A transformação da disciplina dos crimes que violam a liberdade sexual - Também é uma questão de relevância criminal. Dessa forma, a alternativa que se destaca como não sendo uma questão estritamente criminal é a B. A equiparação do cônjuge ao companheiro. Portanto, a resposta correta é: B. A equiparação do cônjuge ao companheiro.

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O que nos parece é que as duas dimensões do bem jurídico-penal - a valorativa e a pragmática - apresentam áreas de intensa interpenetração, o que origina a tendencial convergência entre elevada dignidade penal e necessidade de tutela penal, assim como, inversamente, entre reduzida dignidade penal e desnecessidade de tutela penal. (CUNHA, Maria da Conceição Ferreira da. Constituição e crime: uma perspectiva da criminalização e da descriminalização. Porto: Universidade Católica Portuguesa Editora, 1995, p. 424.)

 

Nesse tópico, o tema central do raciocínio da jurista portuguesa radica primacialmente no campo da ideia constitucional de:

A) Individualização

B) Publicidade

C) Dignidade humana

D) Irretroatividade

E) Proporcionalidade

O Direito Penal tem como característica:

A. Ter normas cogentes.
B. Tratar de direitos disponíveis.
C. Ser ramo do direito privado.
D. Ter como metodologia prioritária a empírica.
E. Ampliar o poder de punir do Estado.

O princípio disposto no Código Penal e na Constituição a partir da conhecida frase "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal" é conhecido como:

A) Legalidade

B) Humanidade

C) Intranscendência da pena

D) Lesividade

E) Proporcionalidade

Sobre o 'tema fontes' (e suas decorrências) no Direito Penal, marque a alternativa correta:

A. Através de lei complementar federal, os Estados-membros podem, livremente, legislar sobre Direito Penal.
B. A analogia é fonte que não se admite no Direito Penal, dado ser regido pelo princípio da legalidade.
C. As fontes mediatas revelam o direito vigente.
D. A jurisprudência é fonte material do Direito Penal.
E. A Constituição constitui fonte indireta do Direito Penal.

Não são fontes do Direito Penal:


a) Tratados Internacionais
b) Leis penais
c) Constituição Federal
d) Analogia
e) Doutrina

O afastamento da tipicidade, quando verificada lesão penalmente irrelevante decorrente de conduta formalmente incriminada, dá-se por:

A. Princípio da adequação social.
B. Princípio da intervenção mínima.
C. Princípio da humanidade das sanções.
D. Princípio da insignificância.
E. Ineficácia absoluta do meio ou absoluta impropriedade do objeto (crime impossível).

O Código Penal brasileiro determinou a aplicação da lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada. Nesse caso, o legislador impôs que:

A. São sempre consideradas extensão do território brasileiro se estiverem no espaço geográfico de soberania nacional.
B. Recebem o mesmo tratamento das aeronaves e embarcações de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro.
C. Só serão consideradas extensão do território nacional caso estejam em alto mar.
D. A legislação brasileira será aplicada aos crimes cometidos nesses espaços, mesmo que não sejam considerados extensão do território nacional.
E. Aplica-se a lei brasileira aos fatos que acontecerem nesses espaços, com a condição única de serem crimes que a legislação interna considera como hipótese de extradição.

Sobre a sucessão de leis penais no tempo, marque a alternativa correta.
A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
a) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
b) A lei excepcional ou temporária não é regida pelo princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica.
c) A lei nova que deixar de considerar determinado fato como crime deverá ser aplicada imediatamente, resguardando-se, contudo, os casos em que houver transitado em julgado, caso em que não terá incidência.
d) As leis excepcionais e temporárias em matéria penal também não podem ser ultrativas.
e) Cabe ao juiz da instrução, após o trânsito em julgado da decisão condenatória, analisar o pedido de aplicação da lei penal mais benéfica.

Acerca do emprego da analogia no âmbito do Direito Penal brasileiro, assinale a alternativa correta.

A. A regra é a proibição do emprego da analogia no âmbito penal, por força do princípio da reserva legal, todavia a doutrina é remansosa em admitir esse recurso quando se apresentar in bonam partem.
B. A analogia in malam partem ocorre quando se aplica, ao caso omisso, uma lei considerada prejudicial ao réu que, segundo o Código Penal, excepcionalmente, poderá ser admitida, uma vez que deverá ser salvaguardado o direito da coletividade em face do direito do agressor.
C. O Direito Penal brasileiro não admite aplicação da analogia.
D. Segundo a doutrina, analogia legal, ou legis, é aquela em que se aplica ao caso omisso um princípio geral do Direito.
E. Estabelece o Código Penal que a analogia somente poderá ser aplicada aos réus que não sejam reincidentes.

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