Ed
há 10 meses
Vamos analisar as alternativas sobre a boa-fé objetiva e suas repercussões nos contratos: A) "O tu quoque é a proteção de uma parte contra a outra que quer exercer uma posição jurídica contraditória ao que assumiu anteriormente." - Esta definição está correta, pois o tu quoque se refere à proibição de agir de forma contraditória. B) "A boa-fé objetiva impõe o dever de respeitar a boa-fé subjetiva da outra parte." - Embora a boa-fé objetiva busque proteger a confiança nas relações contratuais, não se trata exatamente de respeitar a boa-fé subjetiva. C) "A surrectio ocorre quando um direito não foi exercido durante um tempo e a parte não poderá mais exercer, por contrariar a boa-fé." - Esta definição não é precisa, pois a surrectio não é um conceito amplamente reconhecido nesse contexto. D) "Venire contra factum proprium proíbe que uma pessoa faça contra outra o que não faria contra si mesmo." - Esta afirmação é verdadeira, mas não se relaciona diretamente com a boa-fé objetiva. E) "A surrectio acarreta o surgimento de um direito diverso daquele que foi convencionado, em razão da reiteração prática de alguns atos." - Esta definição não é correta. A alternativa correta, que melhor se alinha ao conceito de boa-fé objetiva e suas repercussões, é a) "O tu quoque é a proteção de uma parte contra a outra que quer exercer uma posição jurídica contraditória ao que assumiu anteriormente."
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Ed
ano passado
A alternativa correta é a letra D: "venire contra factum proprium proíbe que uma pessoa faça contra outra o que não faria contra si mesmo". A boa-fé objetiva é um princípio fundamental do direito contratual que impõe às partes o dever de agir com lealdade, honestidade e transparência durante a negociação e execução do contrato. O venire contra factum proprium é uma das consequências da violação da boa-fé objetiva, que proíbe uma pessoa de agir de forma contraditória em relação a seus próprios atos ou declarações anteriores, prejudicando a outra parte do contrato.