A morfologia gerativa é uma abordagem teórica que se vincula aos estudos da gramática gerativa-transformacional. Essa abordagem tem como objetivo analisar a estrutura interna das palavras, ou seja, a sua formação a partir de unidades menores, chamadas de morfemas. A gramática gerativa-transformacional, por sua vez, é uma teoria linguística que busca explicar como as frases são geradas na mente humana. Essa teoria se opõe aos modelos tradicionais de ensino de gramática, que se baseiam em regras prescritivas e normativas. No contexto do ensino de morfologia nas escolas, a abordagem gerativa-transformacional tem se voltado contra as abordagens normativas, que se baseiam em regras fixas e prescritivas para o uso da língua. Essas abordagens normativas têm prevalecido nos documentos norteadores do ensino, como as Propostas Curriculares Nacionais (PCN). A quebra das abordagens normativas do ensino de morfologia nas escolas tem sido defendida pelos estudiosos da linguística aplicada, que argumentam que o ensino de gramática deve ser baseado em uma abordagem descritiva, que leve em conta a variação linguística e as diferentes formas de uso da língua pelos falantes. Nesse sentido, o ensino de morfologia deve ser voltado para a análise das estruturas internas das palavras, sem se preocupar com regras fixas e prescritivas. Isso permite que os estudantes compreendam a língua de forma mais ampla e crítica, levando em conta a sua diversidade e complexidade.
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