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O Militar Luiz Santana em serviço, dirigindo uma viatura da PMMG, foi parado em Blitz de trânsito em 10/02/2015, tendo sido flagrado dirigindo sob ...

O Militar Luiz Santana em serviço, dirigindo uma viatura da PMMG, foi parado em Blitz de trânsito em 10/02/2015, tendo sido flagrado dirigindo sob influência de álcool. O mesmo justificou que havia bebido antes de iniciar seu turno de serviço e, achou que o teor alcóolico já teria se dissipado no momento em que iniciou o serviço de motorista. Diante de tal fato, iniciou-se processo administrativo disciplinar (PAD) contra o mesmo no ano de 2016, e, diante de vários recursos da defesa, a última decisão administrativa exarada pelo Comandante Geral da PMMG foi publicada em 23/05/2020, sendo decidido pela Demissão do militar. O mesmo te procura para fazer o último recurso cabível, ao Governador do Estado de Minas Gerais, nos termos do art. 223, §4º da Lei nº 5.301/69 (Estatuto dos Militares de Minas Gerais). Levando-se em consideração as súmulas 01 e 02 do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais, elabore o recurso administrativo cabível: SÚMULA 01 O artigo 90 da Lei Estadual n. 14.310/02 é inconstitucional, devendo-se aplicar os prazos prescricionais de dois anos para as infrações disciplinares que não acarretam exclusão da IME, quatro para a deserção e cinco para as demais infrações que causam exclusão. SÚMULA 03 O prazo prescricional inicia-se na data da transgressão, salvo nos casos de deserção – em que se inicia na data da instauração do procedimento administrativo –, e termina com a ativação da punição, sem causas de interrupção.

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O recurso administrativo cabível seria um pedido de revisão da decisão do Comandante Geral da PMMG, com base nas súmulas 01 e 03 do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais. A Súmula 01 estabelece que as infrações disciplinares que não acarretam exclusão da IME (Incorporação de Militares do Estado) têm prazo prescricional de dois anos, enquanto as infrações que causam exclusão têm prazo prescricional de cinco anos. Já a Súmula 03 estabelece que o prazo prescricional inicia-se na data da transgressão, salvo nos casos de deserção, em que se inicia na data da instauração do procedimento administrativo, e termina com a ativação da punição, sem causas de interrupção. No caso em questão, o processo administrativo disciplinar foi iniciado em 2016 e a última decisão administrativa foi publicada em 23/05/2020, decidindo pela demissão do militar. Portanto, se a infração disciplinar cometida pelo militar não acarreta exclusão da IME, o prazo prescricional seria de dois anos, contados a partir da data da transgressão, ou seja, em 10/02/2015. Como o processo administrativo foi iniciado em 2016, o prazo prescricional já teria se encerrado. Assim, o recurso administrativo cabível seria argumentar que a decisão do Comandante Geral da PMMG é ilegal, pois foi tomada após o prazo prescricional estabelecido pela Súmula 01 do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais. Além disso, poderia ser argumentado que o prazo prescricional não foi interrompido por nenhuma causa prevista na Súmula 03, o que reforça a ilegalidade da decisão.

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