Lucas, como empregado celetista e membro da CIPA, tem direito a estabilidade provisória no emprego, ou seja, não pode ser demitido sem justa causa durante o período de sua gestão na CIPA e até um ano após o término do mandato. No caso apresentado, o empregador propôs um inquérito para apuração de falta grave contra Lucas, o que pode ser considerado uma tentativa de demissão por justa causa. No entanto, Lucas apresentou sua defesa e ajuizou uma ação de reconvenção, na qual indica que a justa causa é do empregador e formula um pedido de indenização, com fundamento no art. 496 da CLT. O art. 496 da CLT prevê que o empregador que, por ato ou omissão, causar dano ao empregado, fica obrigado a repará-lo. No caso em questão, Lucas alega que o empregador é o responsável pela situação que levou ao inquérito e, consequentemente, à tentativa de demissão por justa causa. Cabe ressaltar que a decisão final sobre a demissão de Lucas e a eventual indenização a ser paga é do juiz do trabalho, que irá analisar todas as provas e argumentos apresentados pelas partes envolvidas.
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Direito Individual e Coletivo do Trabalho
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